segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

você, você, você

Num lampejo
de resquício,
do resto
da lembrança:
você.

Consigo lembrar
de um sonho 
sublimado.
E você.

Sonhei 
A noite inteira
Com você,

e foi sublime.

Pois,

Com a distância
Do abismo
Entre
eu
E
você

Só resta esquecer 
De lembrar 
Que preciso te esquecer.

Sublimação,
Negação,
Pulsão de morte. 
Nem Freud explica esse 
Sonho com você. 

É tão somente
ainda o
Desejo visceral
De ter, em mim, você. 

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